Perfis de investimentos são carteiras estruturadas com diferentes composições de investimentos, sob o propósito de possibilitar retornos alinhados aos objetivos de cada perfil, conforme o nível de risco adequado para cada um deles.

A composição dos investimentos em cada perfil passa pela aplicação dos recursos em diferentes classes de ativos, em proporções diferentes.

A Fundação Promon oferece três perfis de investimentos: o Perfil MF1, o Perfil MF2 e o Perfil MF3. A diferença entre eles está na composição de aplicação dos recursos.

As carteiras de investimentos de cada perfil obedecem às respectivas Políticas de Investimentos, que são revisadas anualmente pela Fundação Promon.

A população de participantes do plano MultiFlex é muito heterogênea, com diferentes idades, expectativas, salários, objetivos de vida e tolerância a risco. Por isso, foram criadas três combinações de investimentos com diferentes graus de exposição a riscos, que buscam atender a essa diversidade, promovendo um maior alinhamento entre os seus resultados e os diferentes objetivos de cada participante.

A escolha é obrigatória para todos os participantes do plano Promon MultiFlex, sejam participantes ativos, assistidos, pensionistas, autopatrocinados ou em Benefício Proporcional Diferido (BPD), independentemente do seu tempo de vínculo ao MultiFlex.

A escolha do perfil de investimentos é uma decisão individual, de cunho pessoal e deve ser feita com responsabilidade, para que a evolução de seu patrimônio se dê para um futuro mais tranquilo.

Caso você, participante do MultiFlex, não faça sua opção por um perfil de investimentos, seus recursos serão automaticamente alocados no Perfil MF2, cujos investimentos seguem a Política de Investimentos que vem sendo adotada no plano MultiFlex.

Os participantes do plano Promon BásicoPlus não têm opção escolha por perfil de investimentos.

Não. Participantes do plano Promon BásicoPlus não têm opção por perfil de investimentos.

Para acessar o Portal do Participante, clique aqui.

A possibilidade de todos os participantes reverem sua escolha do perfil, a partir de 2024, ocorrerá 1 vez por ano e somente no mês de março.

A decisão de mudança de perfil de investimentos deve ser pautada pela evolução de suas preferências pessoais, seus objetivos de investimento, seu momento de vida ou seus objetivos de vida e carreira.

Fica a dica: tentar antecipar o comportamento da economia e do mercado financeiro para fazer a escolha do perfil de investimentos e migrar periodicamente de um perfil para o outro, ignorando a volatilidade natural do mercado, costuma não ser uma boa estratégia, visto que pode implicar a realização de perdas e a destruição de valor do seu patrimônio.

Considere também que tomar decisões com base na rentabilidade passada costuma não ser uma boa opção, afinal rentabilidade passada (seja negativa ou positiva) não é garantia de rentabilidade futura!

Apesar de o perfil de investidor ser uma característica muito importante, ela não é fixa. Não é porque você se encaixa em determinado perfil hoje que, necessariamente, permanecerá nele ao longo do tempo.

Portanto, é possível mudar de perfil de investimentos com o passar do tempo, a sua livre escolha, em função da evolução de suas preferências pessoais, seus objetivos de investimento, seu momento de vida ou seus objetivos de vida e carreira.

Fica a dica: tentar antecipar o comportamento da economia e do mercado financeiro para fazer a escolha do Perfil de Investimentos e migrar periodicamente de um perfil para o outro, ignorando a volatilidade natural do mercado, costuma não ser uma boa estratégia, visto que pode implicar a realização de perdas e a destruição de valor do seu patrimônio.

Considere também que tomar decisões com base na rentabilidade passada costuma não ser uma boa opção, afinal rentabilidade passada (seja negativa ou positiva) não é garantia de rentabilidade futura!

Sim, a partir de setembro de 2022, os novos participantes do plano Promon MultiFlex deverão escolher o perfil de investimentos por ocasião de sua adesão à Fundação Promon.

A escolha é obrigatória por ocasião da adesão do participante ao plano MultiFlex.

Os participantes que estavam no plano previamente ao lançamento dos perfis de investimentos em 3 de outubro de 2022, e, que não fizeram opção por um perfil naquele momento, tiveram seus recursos automaticamente alocados no Perfil MF2, cujos investimentos seguem a estratégia de investimentos que vinha sendo adotada no plano Promon MultiFlex até então.

Periodicamente haverá a possibilidade de migração entre perfis de investimentos, sendo facultado o direto a todos os participantes de reverem o perfil de investimentos de sua preferência. Consulta a seção “Migração entre perfis” no site.

Não, cada participante pode escolher apenas um perfil de investimentos.

Para o entendimento dos custos associados aos perfis, eles foram divididos em dois tipos:

Custos administrativos: são os custos relacionados à estrutura interna da Fundação Promon, dedicada à gestão da Entidade, com a manutenção do cadastro dos participantes, processamento da folha de pagamento de assistidos, processo de arrecadação junto às patrocinadoras e participantes, controles de saldos das contas individuais, cálculo de cotas, processo de concessão de empréstimos, dentre outros. Os principais custos administrativos estão relacionados à equipe interna e aos terceiros contratados pela FPPS (prestadores de serviços), além de softwares e do aluguel do escritório. Os custos administrativos para os participantes seguirão a forma atual de cobrança, sem distinção em função dos Perfis de Investimentos.

Custos dos investimentos: os investimentos feitos pela Fundação Promon estão sujeitos a custos, tipicamente a taxa de administração e a taxa de performance cobradas pelos fundos de investimentos que compõem as carteiras dos perfis. Quanto mais complexo for o fundo de investimento do ponto de vista de sua estratégia e gestão, maiores são os custos associados. Os custos dos investimentos serão diferentes em cada Perfil de Investimentos, à medida que a carteira de cada perfil terá uma composição diferente, com fundos de investimentos distintos, mais ou menos complexos. Carteiras com fundos de investimentos com gestão mais complexa tendem a ter custos maiores.

As rentabilidades divulgadas já são líquidas dos custos dos investimentos.

Conforme o regulamento do plano Promon MultiFlex, as despesas administrativas incidentes no plano são cobertas por contribuições mensais dos participantes, compostas de duas parcelas, uma parcela fixa mensal, cobrada 13 vezes por ano de cada participante do plano, e outra parcela de valor variável, incidente sobre o saldo da reserva de cada participante.

Essas contribuições são definidas anualmente por ocasião da elaboração do Plano Anual de Custeio da Fundação Promon, em linha com a legislação e com base no Parecer Atuarial emitido pelo atuário do plano Promon MultiFlex.

O Plano Anual de Custeio atualmente válido estabelece a cobrança de uma parcela fixa mensal de R$ 50,00 e de uma parcela variável de 0,45% ao ano sobre o saldo da reserva de cada participante (“Saldo de Conta Total”), sendo que o rendimento da quota do plano MultiFlex informado mensalmente pela Fundação já se apresenta líquido desta parcela variável. O Plano de Custeio é revisto anualmente, conforme o orçamento administrativo da Fundação Promon.

O acompanhamento da rentabilidade do seu perfil de investimentos continuará sendo feito via Portal do Participante ou aplicativo para celular Participante FPPS, onde já é possível acompanhar toda a sua trajetória de rentabilidade no plano Promon MultiFlex.

Além disso, continuaremos divulgando o Informativo Mensal do Plano MultiFlex, com todas as informações para você ficar por dentro de tudo.

Um ponto comum aos três perfis de investimentos oferecidos pela Fundação Promon é que a expectativa de rentabilidade de cada um deles está associada à superação, em maior ou menor medida, da inflação ao longo do tempo.

Superar a inflação é um objetivo típico de investimentos associados à previdência, à medida que implica na manutenção do poder de compra do investidor ao longo do tempo.

Dito isto, o Perfil MF1, ainda que tenha menor volatilidade esperada (e, portanto, compatível com um horizonte de investimento de curto/médio prazos), continua abrigando em sua essência o propósito previdenciário, procurando atender especialmente aqueles participantes do plano Promon MultiFlex com menor tolerância a risco, que preferem maior estabilidade ainda que isso possa reduzir o potencial de rentabilidade de seus investimentos ao longo do tempo.

Para a busca da expectativa de rentabilidade, os investimentos do Perfil MF1 serão ajustados em função do cenário econômico ao longo do tempo, de modo que a composição de sua carteira de investimentos fará uso, em maior ou menor medida, dos instrumentos financeiros previstos em sua Política de Investimentos, com destaque para ativos atrelados ao CDI e ativos atrelados ao IPCA. O investimento em CDI será priorizado sempre que implicar em rentabilidade consistentemente superior à inflação.

Quando chegar ao momento de vencimento dos títulos públicos que serão objeto alvo do Perfil MF3, em agosto de 2032, os participantes desse perfil serão orientados a optar por um outro perfil de investimentos oferecido pela Fundação Promon.

Neste caso, seu saldo será mantido no perfil que foi escolhido por você. Você terá opção de alterar seu perfil na próxima janela de migração.

Entre os diversos prazos de vencimentos disponíveis para as NTN-B, que vão de 2022 até 2060, a Fundação Promon optou pelos títulos com vencimento em 2032 por algumas razões.

Risco: quanto mais distante o vencimento, maior a volatidade do título, com risco de oscilações muito significativas para os prazos mais longos.

Remuneração: tendo em vista as taxas de juros para os diferentes vencimentos, não há uma remuneração adicional significativa (“prêmio de risco”) obtida pelo alongamento do prazo do investimento.

Aderência: tendo em vista as características do investidor aderente ao Perfil MF3 (vide descrição desse perfil), o prazo de 10 anos para vencimento do investimento, em 2032, parece ser compatível com a idade e objetivos dos participantes.

Não. O seu Saldo Total de Reserva será direcionado para um único perfil de investimentos.

O participante não é obrigado a se manter em nenhum dos perfis, podendo optar por trocar de perfil a cada janela de migração, sendo a próxima em março de 2023.

Apesar de o perfil de investidor ser uma característica muito importante, ela não é fixa. Não é porque você se encaixa em determinado perfil hoje que, necessariamente, permanecerá nele ao longo do tempo.

Portanto, é possível mudar de perfil de investimentos com o passar do tempo, a sua livre escolha, em função da evolução de suas preferências pessoais, seus objetivos de investimento, seu momento de vida ou seus objetivos de vida e carreira.

Fica a dica: tentar antecipar o comportamento da economia e do mercado financeiro para fazer a escolha do perfil de investimentos e migrar periodicamente de um perfil para o outro, ignorando a volatilidade natural do mercado, costuma não ser uma boa estratégia, visto que pode implicar a realização de perdas e a destruição de valor do seu patrimônio.

Considere também que tomar decisões com base na rentabilidade passada costuma não ser uma boa opção, afinal rentabilidade passada (seja negativa ou positiva) não é garantia de rentabilidade futura!

A partir de 2024, as janelas de migração entre perfis de investimentos serão anuais e somente no mês de março, com início de validade a partir de maio.

A decisão de mudança de perfil de investimentos deve ser pautada pela evolução de suas preferências pessoais, seus objetivos de investimento, seu momento de vida ou seus objetivos de vida e carreira.

Sim, os beneficiários, à medida que sucedam o participante, poderão alterar seu perfil de investimentos no plano MultiFlex por ocasião das janelas de migração no mês de março de cada ano.

O longo prazo é um conceito abstrato e relativo, porque sua definição depende da perspectiva individual de cada investidor. Pode ser caracterizado pela condição pessoal de poder enfrentar oscilações negativas nos investimentos sem que se tenha que realizar perdas por força da necessidade de vender ativos desvalorizados em determinado momento. Portanto, enquanto o investidor mantém a perspectiva de poder escolher, à sua conveniência, o melhor momento para resgatar determinado investimento, seu horizonte é de longo prazo. Pressupõe que o investidor possa contar com outras disponibilidades, como, por exemplo, uma reserva para emergências – tipicamente constituída por ativos líquidos e de baixo risco.

O longo prazo é uma condição que precisa ser reafirmada constantemente pelo investidor, conforme a evolução de sua situação pessoal, seu planejamento financeiro, seus objetivos e assim por diante.

Renda fixa e Renda variável são exemplos bastante conhecidos de classes de ativos, agrupamentos de ativos financeiros com caraterísticas similares, cujo objetivo é pautar a gestão dos investimentos, o controle dos riscos e a avaliação dos resultados.

Às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como a Fundação Promon, é permitido o investimento em Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Investimentos no Exterior, Investimentos Imobiliários e Empréstimos a Participantes, conforme as regras definidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão governamental que tem a responsabilidade pelo bom e seguro funcionamento do Sistema Financeiro no Brasil.

São investimentos cuja estrutura de remuneração e forma de cálculo são conhecidas no momento da aplicação.

De maneira resumida, são operações onde uma das partes, o investidor, empresta o dinheiro a outra parte, um emissor, ganhando o direito de receber em uma data determinada o capital investido acrescido de juros. Assim, os ativos de renda fixa são títulos de dívida, podem ser títulos de dívida pública, quando emitidos pelo governo, ou privada (quando emitidos por um banco ou uma empresa) com a remuneração paga em períodos e condições previamente estabelecidos.

Muitas pessoas imaginam que os investimentos de renda fixa não sofrem oscilações porque supõem que a rentabilidade seja fixa, como sugere o nome da classe, porém essa inferência é incorreta. Caso o investidor queira vender o título antes do seu vencimento, estará sujeito ao preço que o mercado oferecer naquele momento, por força da marcação a mercado do ativo financeiro. Se as taxas de juros negociadas no mercado forem diferentes das acordadas na compra do título, o investidor que tiver que vender o título antecipadamente poderá não obter a rentabilidade esperada, dependendo das condições do mercado no momento da venda.

São investimentos cujas remuneração não é conhecida no momento da aplicação, porque seu preço flutua conforme as condições do mercado financeiro.

De maneira simplificada, ao investir em renda variável, o investidor está adquirindo parte de uma empresa, tornando-se sócio dela. Os exemplos mais comuns são as ações de empresas negociadas na bolsa de valores.

A oscilação do preço das ações (renda variável) é, geralmente, maior que a de investimentos de renda fixa, resultando em variações de rentabilidade, tanto positivas quanto negativas.

Investimentos Estruturados é o nome dado na legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como a Fundação Promon, ao agrupamento formado por Fundos de Investimento Multimercado e Fundos de Investimento em Participações, além de outros ativos menos representativos.

Os fundos multimercados mesclam aplicações em vários mercados, como renda fixa, renda variável, câmbio, juros, exterior, entre outros, e estão sujeitos à maior volatilidade pela natureza de suas operações.

Os fundos de participações, por sua vez, se dedicam ao investimento em companhias com o objetivo de adicionar valor às empresas, por meio do desenvolvimento de seus negócios, bem como pela implementação de melhores práticas de governança corporativa. As estratégias mais conhecidas são “private equity” e “venture capital”, mas podem fazer investimentos em infraestrutura, desenvolvimento imobiliário e desenvolvimento florestal, por exemplo.

Essa classe de ativos se refere ao investimento em ativos financeiros negociados em países estrangeiros, podendo ser em renda fixa ou renda variável, sendo sujeitos além das oscilações naturais de cada ativo, também às oscilações cambiais, caso não tenham hedge cambial (proteção contra desvalorização cambial).

É uma classe de ativos dedicada ao investimento no mercado imobiliário, para obtenção de rentabilidade por meio da renda gerada pelo aluguel de ativos como edifícios comerciais, shopping centers e galpões logísticos, ou rentabilidade por meio de ganho de capital na venda destes ativos. Pode investir também em títulos de renda fixa com garantia de imóveis.

Desde 2018, é vedado às Entidades Fechadas de Previdência Social, como a Fundação Promon, a aquisição direta de terrenos e imóveis, cabendo sua aquisição exclusivamente através de fundos de investimento imobiliário (FII).

São empréstimos pessoais concedidos com recursos do plano Promon MultiFlex aos seus participantes e assistidos, conforme condições definidas na Política de Empréstimos do MultiFlex.

Os encargos cobrados do participante tomador do empréstimo se revertem em rentabilidade no perfil à medida que “Operações com Participantes” é uma classe de ativos da carteira de investimentos.

Conforme a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, são um tipo de aplicação enquadrado no segmento de Investimentos Estruturados.

Os fundos de participações se dedicam ao investimento em companhias com o objetivo de adicionar valor às empresas, por meio do desenvolvimento de seus negócios, bem como pela implementação de melhores práticas de governança corporativa. As estratégias mais conhecidas são “private equity” e “venture capital”, mas podem fazer investimentos em infraestrutura, desenvolvimento imobiliário e desenvolvimento florestal, por exemplo.

Este tipo de investimento possui menor liquidez uma vez são constituídos sob a forma de condomínio fechado, ou seja, uma vez que o investidor aplica recursos neste tipo de fundo, ele só poderá ser resgatado no prazo final de duração previsto em regulamento.

Conforme a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, são um tipo de aplicação enquadrado no segmento de Renda Fixa.

Os fundos multimercados mesclam aplicações em vários mercados, como renda fixa, renda variável, câmbio, juros, exterior, entre outros, e estão sujeitos à maior volatilidade pela natureza de suas operações.

Ainda que possam se utilizar de instrumentos derivativos, devem observar restrições específicas aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar. É vedado que mantenham posições a descoberto ou que possam gerar perda superior ao valor do patrimônio da carteira ou do fundo de investimento.

Conforme a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, são um tipo de aplicação enquadrado no segmento de Investimentos Estruturados.

Os fundos multimercados mesclam aplicações em vários mercados, como renda fixa, renda variável, câmbio, juros, exterior, entre outros, e estão sujeitos à maior volatilidade pela natureza de suas operações.

Não se sujeitam às restrições específicas aplicáveis aos fundos multimercado institucionais, em especial quanto ao uso de derivativos.

É um método segundo o qual os ativos financeiros são registrados diariamente pelo seu valor justo de mercado nas carteiras de investimentos. Esse método procura garantir que o preço dos ativos nas carteiras reflita adequadamente o valor que está sendo negociado no mercado financeiro ou, quando esse preço não é observável, pela melhor estimativa de preço que o ativo teria em uma eventual transação feita no mercado financeiro naquela data. Tal preço de mercado é estabelecido por um agente custodiante ou por um administrador fiduciário, conforme o caso.

A alternativa ao método de marcação a mercado é o que se chama de marcação na curva, que implica na precificação dos ativos a partir da apropriação do rendimento de forma linear até o vencimento do ativo, também conhecido como “precificação a vencimento”. Neste caso, não há volatilidade, porque não existe oscilação de preços. A aplicação deste critério não é permitida nos perfis de investimentos do plano Promon MultiFlex.

Ao comparar diferentes investimentos, é fundamental que o investidor se assegure que os preços dos ativos sigam o mesmo critério de precificação (marcação a mercado ou marcação na curva), sob risco de julgamentos equivocados.

É o conjunto de diretrizes e medidas que norteiam a gestão dos recursos financeiros de cada perfil de investimentos.

Na Política de Investimentos são atribuídos responsabilidades e objetivos, expressos princípios de conduta e estabelecidos limites de alocação dos recursos, assim como limites de risco a serem observados na gestão dos investimentos. Estão estabelecidos também os procedimentos para seleção e monitoramento dos investimentos.

As Políticas de cada plano ou perfil de investimentos são revisadas anualmente com base em avaliações técnicas conduzidas pela Fundação Promon, apoiada por consultorias especializadas e por seu Comitê de Investimentos.

Como uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), as Políticas de Investimentos da Fundação Promon devem observar as regras definidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão governamental que tem a responsabilidade pelo bom e seguro funcionamento do Sistema Financeiro no Brasil.

No mercado de investimentos há indicadores financeiros, chamados benchmarks, que são extremamente importantes para mensuração do desempenho dos ativos, porque tornam simples a avaliação do desempenho do ativo em relação a seu indicador de referência.

O benchmark, portanto, é um índice de referência que é definido em função das características de cada classe de ativos, que melhor reflete a rentabilidade esperada no curto prazo.

Veja alguns exemplos de benchmarks a seguir:

IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo: mostra qual é a alteração do custo de vida da população. Ele é calculado pelo IBGE mensalmente e considera uma cesta de consumo de famílias com renda de até 40 salários-mínimos. É utilizado pelo governo como o índice oficial da inflação no Brasil.

INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor: procura mensurar a variação de preços da cesta de consumo da população assalariada com mais baixo rendimento, com renda de até 5 salários-mínimos.

Selic – A taxa básica de juros brasileira: é a taxa de remuneração para operações de um dia entre os bancos e o governo. O Comitê de Política Monetária (Copom), órgão vinculado ao Banco Central, é responsável por estabelecer a taxa meta da Selic, principal referência para a economia no Brasil.

CDI – Certificado de Depósito Interbancário: é obtido mediante o cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados entre os bancos, em operações de um dia. A taxa do CDI costuma estar sempre muito próximo à taxa Selic. É conhecido como taxa livre de risco, sendo uma das principais referências para remuneração dos investimentos de curto prazo.

IMA-S – Índice de Mercado ANBIMA: representa a evolução da carteira de Títulos Públicos Federais pós-fixados pela taxa Selic.

IMA-B5 – Índice de Mercado ANBIMA: representa a evolução da carteira de Títulos Públicos Federais indexados ao IPCA com vencimento até 5 anos.

IMA-B5+ – Índice de Mercado ANBIMA: representa a evolução da carteira de Títulos Públicos Federais indexados ao IPCA com vencimento acima de 5 anos.

Ibovespa – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo: é o principal indicador de desempenho de ações de empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a B3. Representa uma carteira teórica formada pelas ações com maior liquidez, volume de negociação e assiduidade nos pregões. É considerado um indicador da performance média das ações no Brasil.

MSCI World: Representa uma carteira com mais de 1000 ações globais de todos os mercados desenvolvidos do mundo. Apesar de se chamar “World”, abarca apenas ações de países desenvolvidos, sendo assim considerado um indicador da performance média das ações no mundo desenvolvido.

IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários: representa uma carteira teórica formada pelos fundos imobiliários negociados da bolsa de valores brasileira, a B3, com maior liquidez e assiduidade nos pregões. Indica o desempenho médio dos fundos imobiliários.

São parâmetros de investimentos de Renda Fixa.

Para os investimentos pré-fixados, a taxa de juros é definida no momento da operação (exemplo: 6,0% ao ano). Já para os pós-fixados, a taxa é atrelada a algum índice e será conhecida no vencimento do título (exemplo: indexada ao IPCA). Há ainda investimentos com taxa mista, que combinam elementos pré e pós fixados (exemplo: IPCA + 3,0% ao ano).

Geralmente, o risco nas aplicações é proporcional ao retorno positivo que se consegue, ou seja, quanto maior o risco que se está disposto a correr, possivelmente, maiores serão os seus ganhos futuros. Mas também existe a possibilidade de retornos negativos na mesma proporção. É o risco que se corre em busca de melhores rentabilidades.

O fato é que o entendimento do risco dos investimentos não é trivial, afinal, diferentemente da rentabilidade que o investidor acompanha no extrato mensal da sua aplicação financeira, o risco só é percebido ocasionalmente, em momentos de maior oscilação dos mercados, quando se observa uma flutuação mais abrupta e negativa no saldo do extrato.

Os investimentos estão sujeitos a diferentes tipos de risco, como risco de liquidez, risco de crédito, risco operacional e risco legal, mas, sem dúvida, o risco de mercado, também conhecido como VOLATILIDADE, é o risco mais percebido pelos investidores, porque ele representa o nível de oscilação dos investimentos.

Risco de mercado ou Volatilidade

A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.

Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.

A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!

Risco de crédito

Está relacionado à possibilidade de não haver o pagamento por parte do emissor do título. Por exemplo, uma empresa emitiu um título de crédito, mas na hora de pagar o valor, descumpriu o trato com os investidores. (Anbima)

Risco de liquidez

É o risco que um investidor assume ao não conseguir vender um ativo a seu preço justo no momento em que precisa do dinheiro. Títulos públicos costumam ser um bom exemplo de ativos com alta liquidez, tendo em vista os elevados volumes e quantidades de negociações diárias. Por outro lado, uma casa, dependendo da sua localização e de suas especificidades, pode ter poucos compradores interessados, portanto, liquidez reduzida, levando o proprietário, caso tenha necessidade, a se desfazer da residência a um preço muito abaixo do valor justo.

Veja a pergunta “O que é risco e quais são os tipos no mercado financeiro?”